Um pacote de corte bem desenhado integra três frentes: corte inicial, regularização geométrica e acabamento superficial controlado. Na prática, isso significa receber o material no tamanho certo, com faces de referência e planicidade compatível com as tolerâncias do projeto. É o tipo de abordagem que reduz perdas e acelera o tempo até a primeira peça conforme.
Na GKM Steel, o portfólio de serviços contempla corte térmico (oxicorte) para grandes espessuras, corte de blocos em serra a frio, retífica Blanchard (blachar) e esquadrejamento de metais — exatamente os pilares para preparar peças metálicas rumo à usinagem com segurança dimensional.
Sempre que o projeto envolve chapas espessas e geometrias robustas, o corte térmico de metais ganha protagonismo. Entre as vantagens práticas estão: produtividade por hora de máquina e flexibilidade de contorno. Em oxicorte, o jato de oxigênio remove material após o pré-aquecimento da área, permitindo recortes estáveis mesmo em espessuras elevadas — uma alternativa eficiente para bases, travessas e componentes estruturais.
E se a etapa seguinte exigir tolerâncias apertadas? A estratégia costuma ser combinar o corte térmico com operações de esquadrejamento e retificação plana para “trazer” a peça às cotas de referência antes do fresamento.
Há cenários em que aquecer o material não é desejável. O corte de blocos metálicos sob medida em serra (a frio) preserva propriedades mecânicas, reduz tensões e minimiza zona afetada. Isso facilita o controle de empeno em etapas posteriores e melhora o rendimento de usinagem. Para blocos destinados a moldes, placas base ou portas-molde, é uma solução particularmente atrativa — o material chega próximo da dimensão final, com perda reduzida e previsibilidade de retífica.
Muito além de “fazer quina”. Esquadrejamento de metais envolve alinhar faces e garantir perpendicularidade entre planos, criando referências confiáveis para fixação e para o ciclo de furação e fresamento. O processo sustenta a simetria do conjunto e evita correções em cadeia. Com equipamentos adequados, é possível esquadrejar desde aços carbono até ligas inoxidáveis e aços de alta resistência, mantendo consistência entre lotes e agilizando a montagem.
Quando a necessidade é planicidade com varredura uniforme em áreas amplas, o acabamento Blanchard em peças é o caminho curto. A mesa magnética gira a peça enquanto o rebolo rotativo remove material de forma rápida e controlada, gerando padrão característico e paralelismo confiável. É um pré-acabamento ideal para superfícies de apoio, bases de equipamentos e placas que exigem contato pleno, reduzindo o tempo no centro de usinagem e estabilizando o processo de polimento posterior.
Entre as principais vantagens estão: produtividade por varredura e redução de passos intermediários — justamente onde os cronogramas costumam “escapar”.
Sequenciar bem as etapas faz toda a diferença. Uma abordagem comum (e eficaz) para chapas espessas é: corte térmico para desbaste de contorno, esquadrejamento para criar os planos perpendiculares e retífica Blanchard para trazer a planicidade a patamares que favoreçam o setup de usinagem.
Já para blocos de ligas sensíveis ao calor, o arranjo muda: corte a frio em serra, esquadrejamento e, se necessário, Blanchard. Qual sequência adotar? Depende do material, da geometria e da tolerância final — mas o princípio é simples: preparar para usinar melhor.
Entre os ganhos tangíveis, vale destacar:
• Planejamento dimensional inteligente: reduz múltiplas fixações e melhora repetibilidade do processo.
• Face de apoio confiável: estabiliza o zero-peça e evita compensações excessivas.
• Remoção de material otimizada: limita o desbaste na usinagem e encurta o ciclo de máquina.
Para grandes espessuras e contornos complexos, corte térmico de metais costuma ser mais produtivo; quando a prioridade é manter propriedades e reduzir tensões, a serra a frio oferece melhor ponto de partida.
Em projetos que exigem perpendicularidade e montagem precisa, sim. O esquadrejamento corrige desvios do corte inicial e cria referências robustas para a usinagem subsequente.
Não. Ele entrega planicidade e paralelismo rápidos em áreas amplas; a usinagem fina (ou retificação plana convencional) pode concluir tolerâncias e rugosidade específicas conforme o desenho.
Reduz, e muito. Ao aproximar a peça da dimensão final, a serra a frio diminui refugo e tempo de desbaste no CNC, encurtando o caminho até a primeira peça conforme.
Atuamos com corte térmico, corte de blocos metálicos sob medida em serra, esquadrejamento de metais e acabamento Blanchard em peças, integrando logística em SP, certificação e orientação de processo. Envie o desenho e as cotas: preparamos o material para entrar na máquina com menos passes, mais estabilidade e prazos que cabem no seu cronograma.